sábado, 27 de junho de 2020
quinta-feira, 25 de junho de 2020
sexta-feira, 19 de junho de 2020
Adeus Carlos
Existimos enquanto alguém nos recorda.
A frase é de Carlos Ruiz Zafón, escritor espanhol (1964-2020).
A frase é de Carlos Ruiz Zafón, escritor espanhol (1964-2020).
quinta-feira, 18 de junho de 2020
A Biblioteca em Casa - Folha de Sala 4 - EBPA
Partilho a quarta "Folha de Sala" quinzenal da Biblioteca da Escola Básica 2,3 Pêro de Alenquer, com o objetivo de dar a conhecer os recursos e serviços online da nossa biblioteca, que estão à distância de um clique no padlet da biblioteca.
quarta-feira, 17 de junho de 2020
StoryJumper - Tutorial
No padlet da Bibllioteca EBPA, professores e alunos podem encontrar muitas ferramentas digitais educativas, com tutoriais, que os poderão ajudar na preparação de aulas ou na elaboração e apresentação de trabalhos.
Hoje sugerimos o StoryJumper, uma forma fácil de fazer ebooks.
Possibilita também adicionar audio e imprimir em PDF.
Nota: para imprimir é um serviço pago.
segunda-feira, 15 de junho de 2020
Kit de Leitura
Passatempo do Instagram
Kit de Leitura em três passos:
1.º - Fotografar um livro de que tenha gostado com alguns objetos alusivos.
2.º - Postar a fotografia no Instagram com a tag #pnl2027
3.º - Seguir o Plano Nacional de Leitura 2027 - @pnl2027
Identificar 3 amigos.
Participa até ao fim de cada mês, data em que será sorteado um vencedor através do SorteioGram https://sorteiogram.com/
Para receberes o prémio, envia um email para: pnl@pnl2027.gov.pt
PNL2027http://www.pnl2027.gov.pt/np4/kitdeleitura.html
sexta-feira, 12 de junho de 2020
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Portugal
Ó Portugal, se fosses só três sílabas,
linda vista para o mar,
Minho verde, Algarve de cal,
jerico rapando o espinhaço da terra,
surdo e miudinho,
moinho a braços com um vento
testarudo, mas embolado e, afinal, amigo,
se fosses só o sal, o sol, o sul,
o ladino pardal,
o manso boi coloquial,
a rechinante sardinha,
a desancada varina,
o plumitivo ladrilhado de lindos adjectivos,
a muda queixa amendoada
duns olhos pestanítidos,
se fosses só a cegarrega do estio, dos estilos,
o ferrugento cão asmático das praias,
o grilo engaiolado, a grila no lábio,
o calendário na parede, o emblema na lapela,
ó Portugal, se fosses só três sílabas
de plástico, que era mais barato!
Doceiras de Amarante, barristas de Barcelos,
rendeiras de Viana, toureiros da Golegã,
não há “papo-de-anjo” que seja o meu derriço,
galo que cante a cores na minha prateleira,
alvura arrendada para o meu devaneio,
bandarilha que possa enfeitar-me o cachaço.
Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,
golpe até ao osso, fome sem entretém,
perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes,
rocim engraxado,
feira cabisbaixa,
meu remorso,
meu remorso de todos nós . . .
Alexandre O´Neill
linda vista para o mar,
Minho verde, Algarve de cal,
jerico rapando o espinhaço da terra,
surdo e miudinho,
moinho a braços com um vento
testarudo, mas embolado e, afinal, amigo,
se fosses só o sal, o sol, o sul,
o ladino pardal,
o manso boi coloquial,
a rechinante sardinha,
a desancada varina,
o plumitivo ladrilhado de lindos adjectivos,
a muda queixa amendoada
duns olhos pestanítidos,
se fosses só a cegarrega do estio, dos estilos,
o ferrugento cão asmático das praias,
o grilo engaiolado, a grila no lábio,
o calendário na parede, o emblema na lapela,
ó Portugal, se fosses só três sílabas
de plástico, que era mais barato!
Doceiras de Amarante, barristas de Barcelos,
rendeiras de Viana, toureiros da Golegã,
não há “papo-de-anjo” que seja o meu derriço,
galo que cante a cores na minha prateleira,
alvura arrendada para o meu devaneio,
bandarilha que possa enfeitar-me o cachaço.
Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,
golpe até ao osso, fome sem entretém,
perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes,
rocim engraxado,
feira cabisbaixa,
meu remorso,
meu remorso de todos nós . . .
Alexandre O´Neill
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
O feriado nacional assinala ainda o dia da morte do poeta Luís Vaz de Camões, em 1580, autor d´Os Lusíadas.
Durante o regime ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, o dia 10 de Junho era celebrado como o “Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses”. Foi aproveitado para exacerbar as características nacionais.
Como Camões foi uma figura emblemática, associada aos Descobrimentos, foi usado como forma de o regime celebrar os territórios coloniais e o sentimento de pertença a uma grande nação espalhada pelo mundo, com uma raça e língua comum.
VortexMag. Diponível em: <https://www.vortexmag.net/porque-razao-o-dia-de-portugal-s…/> Acesso em 10 jun 2020.
segunda-feira, 8 de junho de 2020
«Por ano chegam aos Oceanos 8 mil milhões de toneladas de plástico.» 1*
«Só a ilha de lixo no Pacífico tem 17 vezes o tamanho de Portugal.» 2*
«Só a ilha de lixo no Pacífico tem 17 vezes o tamanho de Portugal.» 2*
1* - (SiC Notícias - Primeiro Jornal, 8 jun 2020. Disponível em: <https://sicnoticias.pt/…/2020-06-08-Dia-Mundial-dos-Oceanos…> Acesso em 8 jun 2020.
2* - LACERDA, Miguel. Diário de Notícias, 8 jun 2020. Disponível em: <https://www.dn.pt/…/miguel-lacerda-o-tonto-e-fritado-da-cab…> Acesso em 8 jun 2020.
A Biblioteca Pêro de Alenquer costuma ter a equipa do Oceanário nesta altura do ano, através de um trabalho colaborativo com os colegas de Cidadania e Educação Ambiental.
Devido ao Covid-19, este ano, tal não foi possível. No entanto, não podíamos deixar de sensibilizar, através dos nossos canais de comunicação, para o que estamos a fazer aos Oceanos.
Devido ao Covid-19, este ano, tal não foi possível. No entanto, não podíamos deixar de sensibilizar, através dos nossos canais de comunicação, para o que estamos a fazer aos Oceanos.
quarta-feira, 3 de junho de 2020
segunda-feira, 1 de junho de 2020
Infância
Quando as
crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda
aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui
é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
Poesia de Fernando Pessoa e imagem de Jim Daly.
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