Mostrar mensagens com a etiqueta Natal. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Natal. Mostrar todas as mensagens
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
Natal em Trás-os-Montes
Em algumas aldeias transmontanas, como Varge, no dia 26 de dezembro celebra-se Santo Estêvão. É a festa dos rapazes e os caretos saem à rua.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2021
Em palhinhas nascido
Qualquer
filho de homem pobre
Nasce num
céu de cortinas.
Só tu,
Menino Jesus,
Nasceste numas palhinhas,
Quadra popular alentejana com imagem do pintor holandês Gerrit van Honthorst (1592-1656).
quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
Prendas com etiqueta
Se ainda precisares de uma etiqueta para identificar uma prenda especial, é só imprimires e pintares!
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
A roda dos Natais
Os anos passam banais
pela roda dos Natais
lavrando sulcos de saudade
as imagens sem idade
vão perdendo nitidez
os olhos dos que ficaram
estão gastos e cansados
talvez
fosse melhor guardar
os rostos precários
os presépios o musgo da infância
para não se perderem
de vez
no limbo da distância.
Poema de Fernando Paulouro Neves, lido aqui, com imagem do pintor dinamarquês Viggo Johansen (1851-1935).
Jesus e Maria
Na noite de Consoada
Entre cânticos de alegria
Todos os anos à Terra
Descem Jesus e Maria.
Entre cânticos de alegria
Todos os anos à Terra
Descem Jesus e Maria.
Quadra do poeta Albano Martins.
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Neve humana
Devia ser neve humana
A que caía no mundo
Nessa noite de amargura
Que se foi fazendo doce…
Um frio que nos pedia
Calor irmão, nem que fosse
De bichos de estrebaria.
O poema é de Miguel Torga e a pintura do inglês Andrew Gadd.
A que caía no mundo
Nessa noite de amargura
Que se foi fazendo doce…
Um frio que nos pedia
Calor irmão, nem que fosse
De bichos de estrebaria.
O poema é de Miguel Torga e a pintura do inglês Andrew Gadd.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Este menino
Este Menino
é pequenino,
qual passarinho
a querer poisar
devagarinho.
Devagarinho
poisa no ninho
que o colo tem:
é pequenino,
qual passarinho
a querer poisar
devagarinho.
Devagarinho
poisa no ninho
que o colo tem:
ninho do colo
da sua mãe.
O poema é de Maria Alberta Menéres e a pintura do italiano Natale Schiavoni (1777-1858) .
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
A noite de Natal
A noite de Natal
Em a noite de Natal
Alegram-se os pequenitos;
Pois sabem que o bom Jesus
Costuma dar-lhes bonitos.
Alegram-se os pequenitos;
Pois sabem que o bom Jesus
Costuma dar-lhes bonitos.
Vão se deitar os lindinhos
Mas nem dormem de contentes
E somente às dez horas
Adormecem inocentes.
Mas nem dormem de contentes
E somente às dez horas
Adormecem inocentes.
Perguntam logo à criada
Quando acorde de manhã
Se Jesus lhes não deu nada.
Quando acorde de manhã
Se Jesus lhes não deu nada.
– Deu-lhes sim, muitos bonitos.
– Queremo-nos já levantar
Respondem os pequenitos.
– Queremo-nos já levantar
Respondem os pequenitos.
Poema de Mário de Sá Carneiro e imagem do pintor russo Sergei Dunchev (1916-2004) vista aqui.
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Palhinhas
Qualquer
filho de homem pobre
Nasce num
céu de cortinas.
Só tu,
Menino Jesus,
Nasceste numas palhinhas.
Quadra popular alentejana e pintura de Walter Rane.
Nasceste numas palhinhas.
Quadra popular alentejana e pintura de Walter Rane.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
Espírito de Natal
E como o Natal já está perto, deixamos a sugestão de leitura de um dos grandes clássicos sobre a época. Foi escrito por Charles Dickens e publicado em 1843.
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
Prelúdio de Natal
Prelúdio de Natal
Tudo principiava
...pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas
Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas
a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas
A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas
O poema é de David Mourão-Ferreira e a imagem vista aqui.
Tudo principiava
...pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas
Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas
a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas
A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas
O poema é de David Mourão-Ferreira e a imagem vista aqui.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
O Natal dos Simples
Cantar as janeiras com Zeca Afonso:
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Natal do Menino
Cântico ao Menino
Entre os
portais de Belém
Está a
árvore de Jassé
Com três letrinhas
que dizem
Jesus,
Maria, José
Entrai
pastores entrai
Por este
portal sagrado
Vinde ver o
Deus Menino
Entre as
palhinhas deitado
Li, ai li,
ai li, ai lé
O menino
nascido é
Entre as
portas da Igreja
Está uma
mulher cosendo
Está fazendo
a camisinha
P’ró Deus
Menino em nascendo
Ó meu menino
Jesus
Quem lhe deu
a camisinha
Foi a minha
avó Santana
Com botões
de prata fina
Li, ai li,
ai li, ai lé
O menino
nascido é.domingo, 22 de dezembro de 2013
Prelúdio de Natal
Tudo principiava
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas
Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas
a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas
A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas.
David Mourão Ferreira
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas
Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas
a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas
A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas.
David Mourão Ferreira
domingo, 30 de dezembro de 2012
O filho do Homem
O filho do Homem
Poema de Vinicius de Moraes
Pintura de Fra Filippo Lippi (1406-1469)
O mundo parou
A estrela morreu
No fundo da treva
O infante nasceu.
Nasceu num estábulo
Pequeno e singelo
Com boi e charrua
Com foice e martelo.
Ao lado do infante
O homem e a mulher
Uma tal Maria
Um José qualquer.
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou.
O dia o fez branco
Branco como a luz
À falta de um nome
Chamou-se Jesus.
Jesus pequenino
Filho natural
Ergue-te, menino
É triste o Natal.
A estrela morreu
No fundo da treva
O infante nasceu.
Nasceu num estábulo
Pequeno e singelo
Com boi e charrua
Com foice e martelo.
Ao lado do infante
O homem e a mulher
Uma tal Maria
Um José qualquer.
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou.
O dia o fez branco
Branco como a luz
À falta de um nome
Chamou-se Jesus.
Jesus pequenino
Filho natural
Ergue-te, menino
É triste o Natal.
Poema de Vinicius de Moraes
Pintura de Fra Filippo Lippi (1406-1469)
Subscrever:
Mensagens (Atom)