Silêncio
Pensamentos
à deriva
no mar
filosofal
tento
manter-me viva
mas a dor é
fatal
Dias e dias
sem fim
aquele olhar
matador
aqueles
olhos como cetim
encará-los é
um pavor
Viver um dia
de cada vez
sem derramar
lágrimas como sumo de fruta
conto um,
dois, três
até chegar
ao final da luta
Cada vez
mais perdida
nesta vida que levo
nesta vida que levo
nunca mais
chega a partida
do vento que me trás o trevo
do vento que me trás o trevo
O trevo que
me trás sorte
para os
problemas enfrentar
encarar tudo
de frente
sem nunca me refugiar
sem nunca me refugiar
Cabeça feita
em livro
ou livraria
aberta
pois toda
pode ser lida
sem ter medo da descoberta
sem ter medo da descoberta
Nestas sete
estrofes
a minha vida
relatei
os problemas
que enfrento
e sempre enfrentarei.
e sempre enfrentarei.
Poema de uma aluna do 8º D.
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