domingo, 30 de junho de 2013
Escrita
Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as ideias.
As palavras são de Pablo Neruda.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Lego artístico
Nathan Sawaya é um artista que trabalha com peças Lego. Estas são algumas das peças em exposição em New York.
Património?...
Esta peça é um aquamanil, uma espécie de jarro para água, em forma de caquesseitão (animal mitológico).
É uma peça de prata do séc. XVII, trabalho indo-português. Devia estar num museu nacional, mas foi vendido hoje em Paris, a um colecionador estrangeiro. Sinal dos tempos de crise...
É uma peça de prata do séc. XVII, trabalho indo-português. Devia estar num museu nacional, mas foi vendido hoje em Paris, a um colecionador estrangeiro. Sinal dos tempos de crise...
domingo, 23 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
Universidade de Coimbra
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Aristides, o salvador
Aristides de Sousa Mendes salvou mais de 30 000 pessoas durante a Segunda Guerra Mundial. Eric Moed é neto de uma dessas pessoas e organizou uma exposição temporária, em frente à casa de Aristides, hoje em ruínas.
Podes saber mais sobre a vida de Aristides aqui.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Pessoa na rede
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Estes são os versos da "Tabacaria" mais citados nas redes sociais. A conclusão é de "O mundo em Pessoa" que podes ver aqui.
Segundo o estudo da Sapo Labs com a Universidade de Lisboa, Fernando Pessoa é o poeta português mais conhecido na net.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Estes são os versos da "Tabacaria" mais citados nas redes sociais. A conclusão é de "O mundo em Pessoa" que podes ver aqui.
Segundo o estudo da Sapo Labs com a Universidade de Lisboa, Fernando Pessoa é o poeta português mais conhecido na net.
Leituras e leitores
Passámos as 10 000 visualizações!
A todos os visitantes e seguidores, obrigado pela companhia que nos fazem.
A todos os visitantes e seguidores, obrigado pela companhia que nos fazem.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
O homem do cachimbo
Georges Simenon (1903-1989) foi o criador do inspector Maigret, personagem de muitos romances policiais. Em Les Sables d'Olone, realiza-se esta semana a 15ª edição do Festival Simenon.
Não podemos ir a França, mas temos Maigret na BE!
segunda-feira, 17 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
Ilustração
Fernando Pessoa
António Lobo Antunes
André Carrilho viu o seu trabalho de ilustração reconhecido pela revista americana 3x3. Aqui ficam os retratos de dois escritores, feitos por André Carrilho.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
A rainha dos estapafúrdios
José Eduardo Agualusa venceu o prémio Manuel António Pina 2013 com "A rainha dos estapafúrdios". O livro conta a história de uma pequena perdiz que quer penas novas mas encontra problemas velhos...
Enciclopédia
Para varrer a ignorância...
Obra do artista americano Robert The, que reconstrói e reutiliza livros para criar obras de arte. Neste caso usou um volume da Enciclopédia Britânica.
Podes ver mais aqui.
Obra do artista americano Robert The, que reconstrói e reutiliza livros para criar obras de arte. Neste caso usou um volume da Enciclopédia Britânica.
Podes ver mais aqui.
Sucesso literário
José Rodrigues dos Santos e "A fórmula de Deus" fazem sucesso em França, onde o livro se encontra no top de vendas. Visto aqui.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Vieira
Maria Helena Vieira da Silva nasceu a 13 de Junho de 1908. A Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva está em festa.
Carta a Santo António
Querido Santo António,
Que o mundo protegeste,
Salvai os pobres
E dai-lhes de comer.
Dá asas a quem precisa,
E a quem não precisa, tira-lhas.
Pois com asas conseguimos ser livres,
Para depois as deixar.
Protege todas as mães,
Que entregaram a vida pelos filhos,
Devolve-lhes a vida
E todos serão felizes!
Cuida das crianças perdidas
Que os pais esqueceram.
E depois dá-lhes o que sempre quiseram:
Uma família!
As palavras são da Salomé Gomes do 5ºF e a imagem é de Vieira Lusitano.
Que o mundo protegeste,
Salvai os pobres
E dai-lhes de comer.
Dá asas a quem precisa,
E a quem não precisa, tira-lhas.
Pois com asas conseguimos ser livres,
Para depois as deixar.
Protege todas as mães,
Que entregaram a vida pelos filhos,
Devolve-lhes a vida
E todos serão felizes!
Cuida das crianças perdidas
Que os pais esqueceram.
E depois dá-lhes o que sempre quiseram:
Uma família!
As palavras são da Salomé Gomes do 5ºF e a imagem é de Vieira Lusitano.
Quadras para o Santo
Santo António é protector
e também casamenteiro
há-de me arranjar um amor
nem que seja padeiro!
Joana Oliveira
Santo António é protector,
com o Santo não fico sózinho.
No Seu coração há amor,
e no meu vive o Santinho.
Luana Gomes
A minha mãe tem lá em casa
um Santo António protector
é Santo para os peixinhos
e para quem procura amor.
Sara Rodrigues
Santo António já chegou
mas já está a acabar.
A seguir vem S. João
e o S. Pedro a terminar.
Ana Pereira
Estas quadras a Santo António foram feitas por alunos do 5ºF.
e também casamenteiro
há-de me arranjar um amor
nem que seja padeiro!
Joana Oliveira
Santo António é protector,
com o Santo não fico sózinho.
No Seu coração há amor,
e no meu vive o Santinho.
Luana Gomes
A minha mãe tem lá em casa
um Santo António protector
é Santo para os peixinhos
e para quem procura amor.
Sara Rodrigues
Santo António já chegou
mas já está a acabar.
A seguir vem S. João
e o S. Pedro a terminar.
Ana Pereira
Estas quadras a Santo António foram feitas por alunos do 5ºF.
Quadras a um António
Santo António protetor
o perdido faz achar
eu perdi omeu amor
outro amor hei-de encontrar.
Ana Pinto
O Santinho é popular
e nasceu em Lisboa
A festa está a chegar
O cheiro de sardinha anda no ar.
Diogo Jesus
Santo António, santo popular
Tanta gente ele já salvou
Tanta gente ele fez casar
E tanta coisa ele já achou!
Inês Trinca
António, Santo Popular
É casamenteiro no seu lar
Sempre querido e atencioso
Olhai como ele é amoroso!
Ana Ramos
Quadras a Santo António feitas por alunos do 5º C.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Manjericos de Santo
Manjerico
que te deram,
Amor que te
querem dar... Recebeste o manjerico.
O amor fica a esperar.
Manjerico,
manjerico,
Manjerico
que te dei, A tristeza com que fico
Inda amanhã a terei.
Santo
António de Lisboa
Era um
grande pregador, Mas é por ser Santo António
Que as moças lhe têm amor.
A propósito de Santo António e dos majericos populares, aqui ficam umas quadras de Fernando Pessoa
Sardinha em festa
Véspera de Santo António é noite de sardinha em Lisboa. Estas são as sardinhas vencedoras do concurso "Sardinhas festas de Lisboa 2013".
Memória do Mundo
O diário da viagem da Vasco da Gama à Índia foi proposto para ser incluído no Registo Memória do Mundo. Na próxima semana ficaremos a saber de este diário irá, ou não, fazer companhia aos outros 3 items portugueses que já pertencem à Memória do Mundo.
O diário está na Biblioteca Municipal do Porto e disponível para consulta online aqui.
O diário está na Biblioteca Municipal do Porto e disponível para consulta online aqui.
Boa nova
terça-feira, 11 de junho de 2013
Cartas de amor
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Poema de Álvaro de Campos, bem a propósito do lançamento do livro "Fernando Pessoa & Ofélia Queiroz: correspondência amorosa 1919-1935", coordenado por Richard Zenith.
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Poema de Álvaro de Campos, bem a propósito do lançamento do livro "Fernando Pessoa & Ofélia Queiroz: correspondência amorosa 1919-1935", coordenado por Richard Zenith.
Banco de poesia
A Casa Fernando Pessoa tem disponível online um banco de poesia com vários autores, desde D. Sancho I até poetas mais recentes. Podes consultar a lista de autores aqui.
Desassossego
Aproveitando a comemoração dos 125 anos do nascimento do poeta, começa hoje na Casa Fernando Pessoa o Festival do Desassossego. O programa pode ser consultado aqui.
Como tu
Ser como tu
Se eu fosse cascavel
Calaria as bocas alheias
Provando o que é realmente ser cruel
Bocas do povo só dizem mentira
Ninguém sabe como é o ar que o meu ser respira
Ninguém sabe o que é ser eu
A não ser aquela que em mim apareceu
Uma alma vagabunda
Sem escapatória possível
Do que se diz desprezível
Alma sem escrúpulos e carácter
Dizem elas contra mim
Que querem meu cadáver
Em sedas e cetim.
As palavras são da aluna Laura Barral do 8ºG. O desenho é de Bec Winnel.
Se eu fosse cascavel
Calaria as bocas alheias
Provando o que é realmente ser cruel
Bocas do povo só dizem mentira
Ninguém sabe como é o ar que o meu ser respira
Ninguém sabe o que é ser eu
A não ser aquela que em mim apareceu
Uma alma vagabunda
Sem escapatória possível
Do que se diz desprezível
Alma sem escrúpulos e carácter
Dizem elas contra mim
Que querem meu cadáver
Em sedas e cetim.
As palavras são da aluna Laura Barral do 8ºG. O desenho é de Bec Winnel.
Escrita premiada
Já são conhecidos os resultados do concurso "Uma história do futuro". O 1º lugar foi para Francisco Bento do 5ºC; o 2º lugar par Beatriz Ventura do 5ºE; o 3º lugar para Miguel Carvalho do 5ºC. Foi ainda atribuída uma menção honrosa ao aluno Henrique Costa do 5ºD.
A todos Parabéns.
Os trabalhos podem ser vistos na BE.
A todos Parabéns.
Os trabalhos podem ser vistos na BE.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Mudanças
Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.
Poema de Luís de Camões, que morreu a 10 de Junho de 1580.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.
Poema de Luís de Camões, que morreu a 10 de Junho de 1580.
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