Quando as
crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda
aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui
é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
As palavras são de Fernando Pessoa e a ilustração de Emmanuelle Colin.
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