segunda-feira, 30 de junho de 2014
Dia Mundial das Redes Sociais
O Dia Mundial das Redes Sociais reconhece a mudança que estas redes trouxeram a milhões de utilizadores do mundo digital.
domingo, 29 de junho de 2014
São Pedro
São Pedro
meu padroeiro
Trazes a
chave na mão
Vê se
encontras um amor
Para abrir
meu coração.
Rapazes e
raparigas!
Disse S.
Pedro a sorrir:
Cantem as
vossas cantigas
Que a vida
passa a fugir!
As quadras populares são acompanhadas da figura de São Pedro, da ceramista Rosa Ramalho (1888-1977).
sábado, 28 de junho de 2014
Centenário da 1ª Guerra Mundial
Podes ver o calendário das comemorações europeias do centenário da 1ª Guerra Mundial aqui.
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Escritor premiado
Armando Silva Carvalho venceu o Grande Prémio de Literatura dst, que vai ser entregue amanhã em Braga.
Aqui fica um poema de Armando Silva Carvalho:
Gosto de sentir a natureza e fingir
que não lhe pertenço.
A mão gigante do vento vai sacudindo o carro
contra o mar
com grandes chapadas brancas.
Aqui fica um poema de Armando Silva Carvalho:
Natureza
viva
Gosto de sentir a natureza e fingir
que não lhe pertenço.
A mão gigante do vento vai sacudindo o carro
contra o mar
com grandes chapadas brancas.
Não é o
mundo que tenho na cabeça
as gotas de água que embaciam o vidro
e o véu da chuva o da noiva submissa.
as gotas de água que embaciam o vidro
e o véu da chuva o da noiva submissa.
As palavras
não querem ser irmãs das ondas
e o meu silêncio não é filho
desta tempestade.
e o meu silêncio não é filho
desta tempestade.
Mas como é
belo
que tudo viva na luta de viver.
A fúria da maré no espelho do meu rosto
como um poema de Pedro Homem de Mello.
que tudo viva na luta de viver.
A fúria da maré no espelho do meu rosto
como um poema de Pedro Homem de Mello.
O som mais
natural
dá-me a nitidez dos choros suicidas
e transporta no tempo
esse luxo dos homens que se chama esperança.
dá-me a nitidez dos choros suicidas
e transporta no tempo
esse luxo dos homens que se chama esperança.
No céu baila
e divaga mais uma gaivota.
No chão perto do mar
outro baile circunda o coração.
Mas nunca saberei como se dança.
No chão perto do mar
outro baile circunda o coração.
Mas nunca saberei como se dança.
800 anos de língua portuguesa
Este é considerado um dos documentos mais antigos escrito em português: o testamento do rei D. Afonso II datado de 1214. E o mais antigo? É de 1175 e é a lista das dívidas de um Romeu...
Podes saber mais aqui.
Podes saber mais aqui.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Escuridão bonita
António Jorge Gonçalves venceu a 18.ª edição do Prémio Nacional de Ilustração, pelo seu trabalho em "Uma escuridão bonita" do escritor Ondjaki. Este livro foi seleccionado pela revista Visão como um dos melhores de 2013.
Escritor premiado
Salman Rushdie venceu o Prémio Pen/Pinter 2014, pelo conjunto da sua obra e o seu compromisso social.
Podes saber mais aqui.
Podes saber mais aqui.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Homenagem a Sophia
A escritora Sophia de Mello Breyner Andresen vai ser homenageada hoje, num Porto de Encontro, na Casa da Música.
A nossa homenagem fica com este poema, "Esta gente":
A nossa homenagem fica com este poema, "Esta gente":
Esta gente
cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre
Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre
Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo
terça-feira, 24 de junho de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
São João
Nos bailes
de S. João
Troquei penas por compassos.
Por isso cumpro prisão
Na cadeia dos teus braços.
Troquei penas por compassos.
Por isso cumpro prisão
Na cadeia dos teus braços.
S. João me
prometeu
De me dar um bom marido;
Vou-lhe lembrar a promessa,
Pois o Santo é esquecido…
De me dar um bom marido;
Vou-lhe lembrar a promessa,
Pois o Santo é esquecido…
Ao saltar uma
fogueira
Na noite de S. João,
Não sei de que maneira
Chamusquei o coração!
Na noite de S. João,
Não sei de que maneira
Chamusquei o coração!
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Recordes literários
Sabias que Agatha Christie é a autora mais traduzida?
Este e outros recordes literários para ler aqui.
Este e outros recordes literários para ler aqui.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Amigos da BE
Os Amigos da BE, Bruno Castro e Daniel Ferreira do 9º F, Filipe David do 8ºF e Pedro Figuinha do 8ºC, distinguiram-se pelo seu trabalho a favor da biblioteca e dos seus leitores.
Obrigada!
Obrigada!
quarta-feira, 18 de junho de 2014
O homem duplicado
Estreia hoje o filme "O homem duplicado", baseado na obra de José Saramago.
Podes ver o trailer do filme:
Podes ver o trailer do filme:
terça-feira, 17 de junho de 2014
Taça Penguin
A editora Penguin lançou a Penguin Cup. Os "jogadores" das equipas são escritores como, no caso de Portugal, Pessoa ou Camões. Podes seguir a Taça Penguin aqui.
sábado, 14 de junho de 2014
Melhores leitores
Já são conhecidos os melhores leitores deste ano. No 2º ciclo, Rute Franco do 5º ano. No 3º ciclo, Gabriel Brito do 8º ano.
Parabéns e boas leituras!
Parabéns e boas leituras!
sexta-feira, 13 de junho de 2014
A aranha do destino
A aranha do
meu destino
Faz teias de eu não pensar.
Não soube o que era em menino,
Sou adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
Apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou presa do meu suporte.
Não soube o que era em menino,
Sou adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
Apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou presa do meu suporte.
Recordar Pessoa, 126 anos depois do seu nascimento.
Santo António
Na noite de
Santo António
Há sempre
grande folia
E os pares
de namorados
Vão dançar
até ser dia
Quadra popular e peça do barrista João Franco.
Santo António
Meu rico Santo António
Santinho do meu coração
Dá-me riqueza e saúde
Muita paz e muito pão.
Santinho do meu coração
Dá-me riqueza e saúde
Muita paz e muito pão.
Quadra popular e imagem de barro de Estremoz.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
A bola
A bola não é
a inimiga
como o touro, numa corrida;
e embora seja um utensílio
caseiro e que se usa sem risco,
não é o utensílio impessoal,
sempre manso, de gesto usual:
é um utensílio semivivo
de reações próprias como bicho,
e que, como bicho, é mister
(mais que bicho, como mulher)
usar com malícia e atenção
dando aos pés astúcias de mão.
como o touro, numa corrida;
e embora seja um utensílio
caseiro e que se usa sem risco,
não é o utensílio impessoal,
sempre manso, de gesto usual:
é um utensílio semivivo
de reações próprias como bicho,
e que, como bicho, é mister
(mais que bicho, como mulher)
usar com malícia e atenção
dando aos pés astúcias de mão.
Em dia de início de Campeonato do Mundo de Futebol, um poema de João Cabral de Melo Neto.
Escrita sem peneiras
"É magnífico. É feito de pedra. (...). Simenon conseguiu escrever depressa, sem paciência nem peneiras. Como se quisesse, apenas, ser lido."
Palavras de Miguel Esteves Cardoso sobre os policiais de George Simenon, que podes ler na íntegra aqui.
Palavras de Miguel Esteves Cardoso sobre os policiais de George Simenon, que podes ler na íntegra aqui.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Muros pintados
A Google Cultural Institute tem disponível online uma colecção de Arte Urbana que inclui um muro de Lisboa.
Podes ver a colecção aqui e o muro de Lisboa aqui.
Podes ver a colecção aqui e o muro de Lisboa aqui.
terça-feira, 10 de junho de 2014
Dia de Camões
Esta é a
ditosa pátria minha amada,
à qual se o
Céu me dá que eu sem perigo
torne, com
esta empresa já acabada,
acabe-se
esta luz ali comigo.
Dia de Portugal e de Camões.
Poema de Luís de Camões, ilustração de André Letria.
Prémio Florbela Espanca
Nuno Figueiredo recebe hoje o Prémio Florbela Espanca 2013 pelo seu livro de poemas, "Longo caminho para casa", editado pela MinervaCoimbra.
A morte sem mestre
e só agora
penso:
porque é que
nunca olho quando passo defronte de mim
mesmo?
para não ver quão pouca luz tenho dentro?
para não ver quão pouca luz tenho dentro?
ou o soluço
atravessado no rosto velho e furioso,
agora que o
penso e vejo mesmo sem espelho?
- cem anos
ou quinhentos ou mil anos devorados pelo
fundo e amargo espelho velho:
e penso que
só olhar agora ou não olhar é finalmente
o mesmo
sábado, 7 de junho de 2014
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Dia D
A 6 de Junho de 1944 Robert F. Sargent tirou esta fotografia: o desembarque das tropas aliadas na França. O êxito da batalha da Normandia foi um momento de viragem na II Guerra Mundial.
Os Mestres do Rei
Podes saber mais aqui.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
O homem do tanque
Imagens da reportagem de uma televisão americana:
Jonh Banville
O escritor irlandês John Banville venceu o Prémio Príncipe das Astúrias 2014 na categoria de literatura.
Uma curiosidade, John Banville escreve livros policiais com o pseudónimo de Benjamin Black.
Uma curiosidade, John Banville escreve livros policiais com o pseudónimo de Benjamin Black.
terça-feira, 3 de junho de 2014
Yan Lianke
O escritor chinês Yan Lianke venceu o Prémio Franz Kafka 2014.
Em Portugal tem editado "Servir o povo".
Em Portugal tem editado "Servir o povo".
segunda-feira, 2 de junho de 2014
domingo, 1 de junho de 2014
Crianças
Meu menino canta, canta
Uma canção que é ele só que entende
E que o faz sorrir.
Meu menino tem nos olhos os mistérios
Dum mundo que ele vê e que eu não vejo
Mas de que tenho saudades infinitas.
As cinco pedrinhas são mundos na mão.
Formigas que passam,
Se brinca no chão,
São seres irreais...
Meu menino d'olhos verdes como as águas
Não sabe falar,
Mas sabe fazer arabescos de sons
Que têm poesia.
Meu menino ama os cães,
Os gatos, as aves e os galos,
(São Francisco de Assis
Em menino pequeno)
E fica horas sem fim,
Enlevado, a olhá-los.
E ao vê-lo brincar, no chão sentadinho,
Eu tenho saudades, saudades, saudades
Dum outro menino...
Uma canção que é ele só que entende
E que o faz sorrir.
Meu menino tem nos olhos os mistérios
Dum mundo que ele vê e que eu não vejo
Mas de que tenho saudades infinitas.
As cinco pedrinhas são mundos na mão.
Formigas que passam,
Se brinca no chão,
São seres irreais...
Meu menino d'olhos verdes como as águas
Não sabe falar,
Mas sabe fazer arabescos de sons
Que têm poesia.
Meu menino ama os cães,
Os gatos, as aves e os galos,
(São Francisco de Assis
Em menino pequeno)
E fica horas sem fim,
Enlevado, a olhá-los.
E ao vê-lo brincar, no chão sentadinho,
Eu tenho saudades, saudades, saudades
Dum outro menino...
Poema de Francisco Bogalho (1905-1949).
Podes saber mais sobre este poeta português aqui.
Subscrever:
Mensagens (Atom)