e só agora
penso:
porque é que
nunca olho quando passo defronte de mim
mesmo?
para não ver quão pouca luz tenho dentro?
para não ver quão pouca luz tenho dentro?
ou o soluço
atravessado no rosto velho e furioso,
agora que o
penso e vejo mesmo sem espelho?
- cem anos
ou quinhentos ou mil anos devorados pelo
fundo e amargo espelho velho:
e penso que
só olhar agora ou não olhar é finalmente
o mesmo
Pensar que junto dois dos meus queridos comunicadores num só momento: o nosso sempre atual blogue "Leituras a mil" e o grande poeta da palavra intensa, Herberto Hélder... :) Felicidade para uma manhã de um Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades! (Não há dúvidas sobre as minhas preferências, verdade?!)
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