Guia da BE

sexta-feira, 13 de junho de 2014

A aranha do destino

A aranha do meu destino 
Faz teias de eu não pensar.
Não soube o que era em menino,
Sou adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
Apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou presa do meu suporte.

Recordar Pessoa, 126 anos depois do seu nascimento.

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